31 maio 2006

Leia agora: relatório biajônico COMPLETO da Festa do Copo Vermelho.

E eu não fui! :-/

25 maio 2006

Tá chegando o dia de um novo encontro by Micha:

Mais um lançamento: no dia 30, terça-feira, Cora Rónai lança "Fala Foto", o primeiro livro de fotografia de autor feito exclusivamente com fotos tiradas por câmeras de celulares. Nele há imagens feitas com 11 diferentes aparelhos, de 2002 à semana passada... quando foi para a gráfica.

A festa acontece na Livraria Argumento, que fica na Rua Dias Ferreira 417 - Leblon, a partir das 19:30.

23 maio 2006

Mais copo vermelho: texto da DaniCast sobre a festa, com direito a muitas fotos (não é vírus, são fotos da festa mesmo!).

E ainda mais copo vermelho: álbum oficial da festa, com todos os fotografados de copo na mão

22 maio 2006

O que havia no copo vermelho?

copo


Eu não posso responder a essa pergunta simplesmente porque não fui. Mas estão aqui alguns posts de gente que foi à festa e conta como foi.

Escrito "em letra de forma" por: Sandra

- Jairo... Acho que é naquela casa ali atrás, com luzes vermelhas.
- É. Vou virar o carro.
- Que horas venho te buscar, Sandra?
- Depois das 4. Eu te ligo.
- Tá. Boa festa e aproveita.
- Com certeza!

E foi assim que cheguei à casinha iluminada de vermelho, numa rua estreita na Vila Madalena. Jairo, para quem ainda não sabe, é meu fiel guardião, motorista, taxista e amigo. É ele quem me leva às festas, dorme no sofá e acorda de madrugada pra me buscar.

D. Gabs logo chega. Agora preparem-se: de blusa de babadinhos, rendas e minissaia. Uma menininha. Bem que tentou quebrar um pouco com meia arrastão, mas não teve sucesso.

Pista de dança ao lado do bar. Uma volta pela casa, um canto para jogar bolsas, casacos e lá vamos nós descobrir o que havia no tal copo. Uma mistura da bebida com gelo, açúcar e uvas ou lima da pérsia. Só isso, San? Sim. Provei os dois, mas o barman, muito gentil, passou a me servir puro mesmo (bem melhor).

A garota, contratada para recolher nossas assinaturas na autorização de divulgação de imagens, vibrava. Ela confidenciou que passou a semana toda nos lendo e que achava "o máximo" nos conhecer. Sorte dela! Saí da festa sem conhecer 99% das pessoas. Tinha muita gente, de vários estilos e tribos diferentes.

Fotos? Muitas. Feitas por um profissional. E éramos obrigados a manter o tal do copo na mão. Parecia Ilha de Caras...

Conheci DaniCast. Gente!! Eu a leio sei lá quanto tempo (mais de ano) e não sabia quem era... Dei uma de fã mesmo, sentei pertinho, tirei foto e já a convidei para o sarau que o povo vai organizar aqui em casa. Seu irmão (que, me perdoem, não lembro o nome. Ou foi culpa da própria Dani que só o apresentava como "meu irmão?") é super legal. Dançamos muito.

Outro blogueiro que eu só conhecia por fotos é o André, o querido Marmota. Muito louco esse cara (eu ia escrever "muito fofo", mas desconfio que ele não vai gostar). Estava lá também a Bibi, nosso "japaraguaio" Ina e as Garotas que dizem Ni.

Biajoni foi sem "deus", mas com o uno. Hélder da Rocha, ao conhecer alguém, sacava seu caderninho preto do bolso onde anotava o nome da pessoa e seu respectivo blog.

Sou obrigada a confessar: somos uma panelinha, sim. Fundo da casa, um quintal forrado de pedrinhas brancas, bolinhas vermelhas (aquelas de piscina de festa de criança) e pufs espalhados. Dani, Patrícia, Doni, Bia, Hélder, o "irmão", Alex Castro, eu. Todos sentados conversando. Até que alguém (provavelmente o Doni) inicia uma "guerra" com as bolinhas. Dói, sabia?!?

Fim de festa. Um café, despedidas. Uma turma ainda vai comer algo em outro lugar. Sento num Renault Clio estacionado na frente da casa e espero meu amigo. Ele chega logo, faço um rápido resumo de tudo e me calo, cansada.

Aproveitando o questionamento feito, quando será a festa do copo azul?

Escrito por: Bibi

I had a bloggers party Saturday night and woke up with cold and sore throat. So I'm wasn't amused to post today. I'm feeling miserable. I'm going to sleep and back later with new posts.

Escrito por: Marmota

Vamos esclarecer algumas coisas: Internet não se faz com tecnologia, mas com relacionamentos. A blogosfera não é um mundo paralelo, onde as coisas acontecem apenas baseadas na facilidade das ferramentas, nos trackbacks, comentários e links: por trás de tudo isso, acima de tudo, existem pessoas. E a relação entre elas é a mesma tanto na rede como fora dela.

Para ser mais claro: não é sensato avaliar os blogs pelo template ou pela quantidade de visitantes ou comentários, mas sim pela forma como o autor se comunica. Leitores blogueiros ou não se identificam com as idéias, com o estilo, com tudo que está diretamente relacionado à formação de quem está por trás do blog.

Então o blogueiro A escreve crônicas, comenta novidades e demonstra o quanto está antenado. O blogueiro B se diverte com alegres episódios do cotidiano e faz piadas com as agruras da vida. E o blogueiro C faz um pouco de cada coisa, com opiniões totalmente opostas. Outros blogueiros que visitam e comentam A diariamente podem entrar de vez em quando em B e simplesmente ignorar C. E não há problema nenhum nisso.

Qual a tendência natural diante disso? Todas as afinidades entre blogs, sejam elas ideológicas ou sentimentais, acabam formando agrupamentos dentro da blogosfera. E dentro desses nichos, temos algumas referências, pessoas relevantes cujas idéias e opiniões repercutem na maioria dos outros.

Eu mesmo tenho os meus favoritos, e acredito que você também tenha os seus. São blogueiros que exercem uma influência positiva: eles inspiram outros a seguir o mesmo caminho. Não para criar concorrência ou inveja, mas para serem melhores pessoas. Estudar mais, ler mais, conversar mais, enfim.

Não te parece um monte de obviedades desnecessárias? Também acho, por isso fico preocupado quando ouço expressões como "blogueiro famoso" e "panelinhas fechadas". Coisas como "tá todo mundo ao lado daquele idiota só porque é uma estrela pop". Então as pessoas esquecem que podem crescer por si mesmas e sonham com um blog de sucesso e sua própria panelinha. Ou vai dizer que você nunca ouviu falar nessa bobagem?

Mas voltando. Quer ver como a idéia do "pessoas no mundo real e virtual" funciona na prática? Vejamos a festa do copo vermelho, onde um dos objetivos era "unir em um só ambiente, da maneira mais democrática possível, os mais variados estilos de escritores, ativistas, pensadores, artistas e formadores de opinião". Alias, a própria lista pode ter feito um ou outro pensar nas panelinhas e em seus líderes.

O que pode acontecer quando você junta muita gente de estilos diferentes em uma festa? Bom, primeiro você cumprimenta aqueles que conhece, conversa com aqueles que se aproximam, dá uma analisada no ambiente e experimenta alguns acepipes. Depois, não tem jeito: todos se dividem em grupos, de acordo com suas preferências. Foi exatamente o que aconteceu comigo.

Com algumas horas de atraso, encontrei Inagaki e Biajoni, além do não-blogueiro Narazaki e da Carol (que, infelizmente, não tive o prazer de conhecer antes). E graças a um pequeno deslize no planejamento de trajeto (quer dizer, me perdi como sempre), chegamos ainda mais tarde ainda na estranha casinha da Vila Madalena. Logo na entrada, esbarramos com a DaniCast.

Lá dentro da casinha, como era possível imaginar, iluminação predominantemente vermelha. Depois da entrada, um corredor estreito dava acesso a garagem que serviu de lounge. Além dos sofás, banquinhos e bandejas de salgadinhos, dava para brincar com as duas máquinas de lavar da areazinha. Uma escadinha perigosa dava acesso a uma pista de dança improvisada, onde era possível ouvir uma salada musical, além de encontrar barmans serviam a estranha mistura de wisky com groselha (isso mesmo: quem bebesse, enfrentava a perigosa escadinha para comer). Nos fundos, um quintal gramado propiciava outras atividades lúdicas.

Pois chegamos e logo tratei de abraçar velhos conhecidos: a Patrícia Köhler, o Doni, a Vivi, a Fla e a Clara, o Alex Castro. Quando a Alê Felix gritou "marmota", a simpática Sandra se aproximou: "puxa vida, você é o famoso Marmota!". Respondi que era tão famoso quanto a Miss Guaianazes antes de continuar a conversa. O Helder (com H) também se apresentou - e marcou meu nome em sua caderneta. Num dos sofás da garagem, encontrei a Bibi, o André e a Gabi, e como o papo dali praticamente não saí - em tempo, para concluir um dos temas da noite, Ray Conniff morreu sim, em 12 de outubro de 2002.

Ainda que eu não tivesse a menor predisposição para me aproximar de quem eu não conhecia, nem de quem imaginava encontrar - mesmo o Gravataí Merengue, que eu julgava conhecer do encontro do ano passado, não encontrei (ou vi e passei batido), mesmo sem balançar o esqueleto nem beber nada alcoólico, devo dizer que tive uma noite extremamente divertida - noite que só acabou às sete da manhã.

Garanto que muitos ali também estenderam suas noites felizes, ao lado daqueles que tinham total afinidade. Todos os grupos afins (tudo bem, se quiser pode chamar de "panelinhas") estavam claramente organizados, e poucos se misturavam - assim como você vê agora, na grande rede. E foi muito legal para todos eles - até para o pobre sujeito que precisou ser carregado após mergulhar fundo no copo vermelho.

"Sua besta, você se isolou porque quis", pode dizer algum. É verdade, admito que me acomodei tão facilmente no sofá que mal percebi quando alguém disse "são três e meia". E eu também estava pouco concentrado: se eu lembrasse de onde conhecia aquele cidadão de óculos e cabelo enrolado antes, certamente me aproximaria e diria: "puxa, você é o Cerezo no Batendo Bola? Cara, parabéns, é uma das coisas mais sensacionais que eu já vi". Mas só lembrei em casa.

A coisa também poderia ser diferente com um recurso simples. Quando a Alê promoveu a festa das máscaras, em 2003, todo mundo colou uma etiqueta com o nome no peito. Isso ajudou muito a aproximar os desconhecidos. Fiz esse comentário com uma das mocinhas da organização. Ela me olhou com ar blasé e, sem se esforçar para ser simpática, disse "talvez você precise se esforçar mais para quebrar o gelo". Traduzindo: "bem feito pra você". Obrigado.

Só no final da festa, depois do café e de muitas risadas, usei um artifício discutível, mas que deu certo: figurinhas da Copa! Acabei presenteando a Lilian com alguns cromos repetidos, alem de ter conhecido pessoalmente o Julio César, do muito bacana Imperador. Reconheci o Mr. Manson quando ele me viu, com o bolo de figurinhas na mão, praticamente repugnando minha atitude. "Saiba que essa é uma atividade relaxante, boa para espairecer", disse, sorridente. "Prefiro sexo", respondeu. Faz sentido!

Enfim, pode ser que muita gente tenha saído da festa do copo sem a sensação de que foi "um marco na história da blogosfera". Devem ter se perguntado porque não tinha luz na escada, porque deram ao sabor da bebida o estranho nome lima da pérsia, porque tinha uma árvore na garagem daquela casinha estranha, porque não havia uma ordem lógica nas músicas? Pois eu fiquei convencido de que um blog pode ser útil pra muita coisa, até pra abrir portas de uma festinha. Mas o blog sozinho não deixa ninguém famoso, não cria relações bacanas e frutíferas, nem transforma ninguém em pessoas melhores. Isso é por nossa conta.

(Acho que ficou grande o suficiente para ninguém pensar que estou fazendo propaganda...).

Escrito por: Biajoni

Incrível que ninguém tenha sacado!

Mas a Festa do Copo VERMELHO nada mais foi que uma coletiva de imprensa do Comando Vermelho, do Rio de Janeiro, para anunciar que vai abrir filial em São Paulo para concorrer com o PCC - Primeiro Comando da Capital.

Como o CV não podia convidar a imprensa formal, contratou o subversivo Mr. Mason para fazer a reunião com blogueiros. Do Rio, veio Alex Castro fazendo as vezes de porta-voz.

Incrível.

Estou me recuperando da experiência...

11 maio 2006

O misterioso copo

copo


Festa de blogueiros em São Paulo, em algum lugar da Vila Madalena.

08 maio 2006

Depois de um longo hiato aqui no Amigos Blogueiros, a volta com mais um lançamento:

A Editora Record e a Livraria Quixote convidam para o lançamento de Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves.

Para se ter uma idéia do livro, Millôr, o próprio, recomenda o romance dizendo na orelha que ele está "entre os melhores que li em nossa bela língua eslava". Já para o Idelber é simplesmente "a primeira grande saga histórica em voz feminina no romance brasileiro", "no mesmo nível de Quarup, de Antonio Callado, Incidente em Antares, de Érico Veríssimo, Catatau, de Paulo Leminski, e Romance da Pedra do Reino, de Ariano Suassuna".

O lançamento será nesta sexta-feira, dia 12 de maio, em Belo Horizonte, na livraria Quixote - Rua Fernandes Tourinho, 274 - a partir das 19:30.

Parabéns, Ana!