09 agosto 2002

História a 16 mãos

(ainda a Elis...)

O post a seguir é resultado da criatividade de 8 blogueiros perdidos na noite carioca. Adivinhe quem escreveu qual parte (tente também decifrar o mistério) e, se quiser, continue a história nos comments logo abaixo.

Quase Rodriguiano isso...
Ela chegou à noite. Não tinha trazido vinho, como prometido. Uma aura de singular descontração a envolvia, coisa difícil de se ver nos últimos dias. Conversaram sobre vários assuntos, mas houve uma hora em que precisavam de algo a mais. Foi quando ele disse:
- Li algo estranho nos seus olhos!
Ela duvidou e pediu explicações. Não poderia ser mais magnífico! Tudo o que ele esperava era a chance de poder decifrá-la em 36 horas, entre quatro paredes.
Passadas 48 horas, o mistério continua. E ele guarda consigo as lamentações por sua insignificância. E, olhando pela janela, o vai e vem da fauna urbana, claro!
No dia seguinte toca o telefone:
- Vinho?
A resposta:
- Claro! Já diziam os antigos romanos: "In vino veritas", a verdade está no vinho.
- Meu bem! Perdemos tantas horas! - ela disse.
- Sim, conte-me a verdade - ele disse, eufórico, tremendo.
- Sim... sim... eu estive contigo - confessou ela, nervosa.
- Mas não tomamos nada! O vinho esquentou - constatou ele, apreensivo.
- Não, tomamos juntos! - gritou ela.
- Mas tomei um remédio para dormir - diz ele. - Maurício, cadê você? - pergunta ele, procurando pelo irmão gêmeo.

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